É preciso não esquecer nada:
Nem a torneira aberta.. nem o fogo aceso..
Nem o sorriso para os infelizes..
Nem a oração de cada instante...
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta..
Nem o céu de sempre..
O que é preciso é esquecer nosso rosto..
O nosso nome,
O som da nossa voz,
O ritmo do nosso pulso...
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
A idéia da recompensa e da glória..
O que é preciso é ser como se já não fôssemos...
Vigiados pelos próprios olhos..
Severos conosco..
Pois o resto...
Não nos pertence...
Nem a torneira aberta.. nem o fogo aceso..
Nem o sorriso para os infelizes..
Nem a oração de cada instante...
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta..
Nem o céu de sempre..
O que é preciso é esquecer nosso rosto..
O nosso nome,
O som da nossa voz,
O ritmo do nosso pulso...
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
A idéia da recompensa e da glória..
O que é preciso é ser como se já não fôssemos...
Vigiados pelos próprios olhos..
Severos conosco..
Pois o resto...
Não nos pertence...