Estava pensando no que escrever no blog se eu ando tão sem assunto... Nada estava vindo na cabeça quando de repente minha mãe dá um grito: Matheuuuuuss.... Aí percebi que nunca falei muito dele aqui...
Bom, quando eu descobri que tava grávida, já estava de três meses. Estava no primeiro ano de Educação Física e não namorava mais o pai dele havia um mês. Minha gravidez foi super turbulenta... o pai queria casar, mas eu não. Achava que se não tinha dado certo uma vez, não daria de novo. Eu estava com dezenove anos. Na faculdade não podia fazer mais nada, afinal os primeiros meses da gravidez são os piores. Eu ficava muito, muito enjoada.. por isso só engordei nove quilos durante a gravidez. Não fui daquelas grávidas que adoram fazer compras pro bebê... na verdade minha ficha só caiu lá pelo sexto mês. Minha mãe me apoiou desde o começo, mas as vezes ela se matava de chorar... Meu pai no começo não gostou nem um pouco, depois era o que mais me mimava com as minhas “vontades”, que no caso só tive mesmo de abacaxi e massa corrida... o resto era manha. Quando fui ter o Math estava muito nervosa... Minha pressão que sempre foi muito baixa estava altíssima. Eu nem vi as horas passarem, quando vi o Math tava no meu colo. Tão pequenino.. tão frágil... tão fofo.... Foi aí que caiu minha ficha... eu era mãe. A partir daí as coisas foram mais fáceis. A primeira palavra: mamãe... Ele só chama eu e o pai assim, o resto é pelo nome... Não tem vovó, titio... é fulano e ciclano.. e sinceramente nem sei porque ele pegou essa mania, sendo que sempre tentamos fazer ele falar vovó, vovô e etc. Hoje o Math está com seis anos. O tempo não passou, voou... Ele está cada dia mais terrível e mais engraçado... Claro que lindo e fofo ele sempre foi. O mais engraçado é quando falo que sou mãe... quase ninguém acredita. Mas ele sabe muito bem quem é a mãe dele.. quem fica desesperada quando vê um arranhãozinho nele, quando quer brigar com os meninos da sala dele, crianças também só porque fizeram algo nele.... Quem é que dá bronca, mas dorme toda noite de mãos dadas... Quem sempre chora em festa do dia das mães, da primavera, junina... Quem sempre olha pra ele e sorri com o coração... Que sente um calor imenso só de ver ele sorrindo e pede pra Deus pra dor dele vir para o meu corpo... Eu amo o Math de uma forma que nunca pensei que existisse... de uma forma tão imensa, que qdo ele vai para o pai e fica muito tempo, tenho vontade de ir buscá-lo só pra dar um abraço. Hoje, eu tenho certeza que eu só vivo por causa dele... Sempre que eu penso em desistir é nele que eu me apóio.. e é incrível... ele sempre sente quando preciso dele. Ele se agarra ainda mais em mim. Por isso e por outras coisas mais é que eu sei que hoje não vivo mais sem o sorriso dele, sem o abraço dele, sem as travessuras dele... Sem ele minha vida não é nada.. Sem ele eu não sou ninguém....